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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Matrícula 2015

No dia 28 de Janeiro foi divulgado o resultado dos alunos da Escola Augusto Montenegro. Neste dia muitos alunos vieram em busca do resultado do esforço  do ano letivo de 2014, os alunos do ensino fundamental e médio vieram com a expectativa de passar de ano.
 
Os alunos que  ainda não passaram direto devem ir na Instituição do dia 2 ao dia 13 deste mês pra fazer sua prova de recuperação. A primeira semana da recuperação será de aula, e a segunda e última, de prova.

A matrícula escolar começa neste mês de fevereiro, a partir do dia 9, e será encerrada assim que as turmas forem fechadas. No dia da matrícula, o responsável dos alunos novos deverão trazer xerox do comprovante de residência, a ressalva da antiga escola ou o histórico, cópia da certidão de nascimento e duas fotos 3x4. A matrícula está sendo realizada na biblioteca da escola, e os alunos que já são do Augusto Montenegro deverão trazer apenas o boletim e a carteira de identidade para sr rematricular.

Os alunos portadores de necessidades especiais deverão trazer os mesmos documentos para a rematrícula, e terá sua necessidade avaliada pela professora Fabiana, responsável pela educação especial na Escola, para verificar se há recursos acessíveis para acolher este aluno. 

Quanto aos alunos que finalizaram o ensino médio, deverão vir na secretaria da Escola solicitar seu certificado.

Entrevista:
- Pâmela Melo - ex aluna
- Neto Sampaio - aluno da 3ª etapa do EJA Fundamental 

Texto:
- Igor Santos - aluno da 3ª etapa do EJA Fundamental

Foto:
- Tom Mágulas - aluno da 6ª série

domingo, 18 de janeiro de 2015

ELEIÇÕES DIRETAS PARA DIREÇÃO 2014

 

No dia 26 de novembro de 2014, a Escola Augusto Montenegro passou por mais um momento histórico de democracia dentro da Escola, realizou sua terceira Eleição Direta para Diretor na Escola, para o próximo triênio. A Chapa única AVANÇA MONTENEGRO, obteve a maioria dos votos validos e seus integrantes (Professora Alzira Maciel e os Técnicos em Educação Denisson Cássio e Lourilenes Benjamim) aguardo a posse que será realizada, através da Secretaria de Estado de Educação - SEDUC-PA.


Entrevista com professores que participaram do processo eleitoral, presidente da comissão e mesário:

JM Entrevista: Graça Guedes

Um sonho que se realiza


Trabalhar com arte tem suas dificuldades, alguns inclusive desistem no meio do caminho, outros não, seguem em frente. Como é o caso do aluno da 3ª etapa do EJA Fundamental (Educação de Jovens e Adultos) da escola, Willian Pablo, que criou, com amigos de infância, o grupo de dança Mulekes Assanhados

O aluno dança desde os 6 anos de idade e hoje, já com 16, se apresenta com o grupo em diversos lugares, inclusive em eventos da própria escola.  "Para mim, é importante trazer o meu trabalho para a escola, quero mostrar o que sei fazer de melhor para os alunos e professores. Aliás, não só para escola, mas para vários lugares onde me apresento", diz o aluno. 

O grupo começou a se apresentar nas festas dos amigos e, com o tempo, passou a ser convidado para apresentações em diversos lugares, como casas de shows e na Element Club.

Para ele, a dança tem um significado a mais na vida: "com o grupo, a gente se aproxima porque moramos longe um do outro. A dança me faz feliz, me alegra quando estou triste. Dançar é uma coisa que me deixa animado." Além da importância para a amizade, William realiza um sonho enquanto trabalha com a dança, visto que sempre foi algo que ele esperava que acontecesse. 

Para os alunos, ele deixa a mensagem de persistência: "tem gente que desiste dos sonhos por serem difíceis. Eu não,  corro atrás dos meus sonhos. A dança é um deles e está dando certo". 

Texto: 
Pâmela Melo - ex aluna
Adriele Souza - aluna da 3ª etapa do EJA Fundamental 

Projeto de dança é voltado para alunos


A professora Simone Pereira, de Educação Física, responsável por projetos de dança da Escola Augusto Montenegro, está com o um novo trabalho com alunos do Ensino Médio. A professora leva os participantes até o mundo da dança moderna e contemporânea na perspectiva educacional, além de levá-los para apresentações fora da escola.

Segundo a professora, neste trabalho os alunos participam  como agentes nesse processo, e não só como receptadores. "Eu produzo o movimento e os alunos devem reproduzi-los. Trabalho dentro de uma construção coletiva, onde eles constroem junto comigo todo o trabalho de dança", afirma a professora. 

Para Simone, este trabalho é muito importante, ela, inclusive, conta com ajuda do aluno do 3º ano do ensino médio, Philipe Egon, que trabalha com a dança dentro e fora da escola, esta contribuição leva a professora a se dedicar mais pelo projeto.

Em trabalhos anteriores, a professora levou os alunos para se apresentarem  em diversos lugares além da escola, entre eles está o Ginásio do NEL (Núcleo de Esporte e Lazer) e o Teatro Gasômetro.

Segundo a professora, o atual projeto é importante para estimular a criatividade, melhorar a percepção corporal e a integração entre os alunos. Inicialmente, o projeto é voltado para alunos do Ensino Médio, porém, de acordo com a professora, futuramente, alunos das diversas séries e turmas também poderão participar.

Entrevista e Texto:
Igor Santos - aluno da 3ª etapa do EJA Fundamental

Paixão pela Dança



Qualquer lugar que tenha convivência diária precisa da contribuição de diversas partes para dar certo. Em uma escola, por exemplo, alunos e professores devem caminhar lado a lado sempre. Para isto, um certo tempo deve ser reservado para se dedicar à convivência. Esta dedicação está presente em um dos primeiros entrevistados do Jornal Montenegro, visto que boa parte do seu tempo é voltado para eventos da escola e montagem de coreografias com os alunos.

Philipe Egon tem 23 anos de idade e está no último ano do ensino médio na Escola Augusto Montenegro. Desde abertura dos jogos a festas de confraternização dos alunos, Philipe organiza turmas para montar coreografias de danças e peças teatrais. O Jornal Montenegro fez uma entrevista com o aluno para saber um pouco mais sobre a contribuição artística dele na escola.      

Jornal Montenegro: O que te motivou a dançar?
Philipe Egon: Foi a primeira vez que eu fui em um espetáculo de dança com a minha mãe, aos 8 anos de idade. Quando cheguei lá, fiquei encantado com tudo aquilo que eu vi e, no mesmo dia, eu disse para ela que eu queria dançar. Foi do nada, sem pé nem cabeça, eu disse para ela que queria dançar. Simplesmente me vi lá em cima. Achei muito legal isso, uma criança de 8 anos ver aquilo e querer se sentir lá em cima. Não são todas crianças que já tem esse pensamento. E foi isso que me levou a dançar, a magia de ver. Eu ainda não tinha técnica, não tinha nada, só tinha a visão do que era bonito.

J.M.: O que te motiva ajudar fazendo trabalhos na escola?
Philipe: É acreditar que todo mundo tem capacidade de fazer tudo. Eu danço, mas quem disse que eles não podem dançar, cantar, atuar? Quem disse que eles também não podem brilhar? Quem apagou o brilho da estrela deles? Ninguém! Então eu acho que, às vezes, a gente precisa de uma pessoa para ter um incentivo. Como às vezes eles confiam muito em mim para certas coisas, eu me acho no dever de fazer com que eles se descubram com novas experiências que em uma escola pública a gente não tem. Eu quis trazer isso para eles, porque isso me motiva a fazê-los acreditarem que eles podem sim fazer outras coisas.

J.M.: Como há contribuição da escola para este teu trabalho acontecer?
Philipe: A escola me ajuda conforme a possibilidade deles. A gente tem situações e situações, algumas coisas não dão, são surreais, e a gente tem pensar e botar o pé na realidade. Eles sempre estão dispostos a me ajudar com o que eles podem e, para mim, o mais importante é a disposição. Sempre que proponho algo eles acatam a ideia e estão dispostos a me ajudar.

J.M.: E o que acontece quando poucos alunos participam dos teus trabalhos? 
Philipe: Existe aquele ditado que diz que "muitos serão chamados e poucos serão escolhidos". Então eu chamo quem quiser participar, se eu tiver trinta dançando num dia e no outro eu tiver cinco, eu vou fazer com aqueles cinco, porque eu não posso fazer eles desistirem por causa do restante. É igual a questão de sonho, muitos te puxam para trás, falam que tu não vais adiante, não vais conseguir, se tu acreditares naquele monte, tu nunca vais ser campeão sozinho. Então faço o trabalho com os cinco para mostrar para eles que a gente conseguiu e que a gente faz.

Entrevista e Texto:
Larissa Louchard - aluna da 8ª série
Erick Silva - aluno da 6ª série
Adriele Souza - aluna da 3ª etapa do EJA Fundamental
Pâmela Melo - ex aluna

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Alunos participam de projeto de comunicação na Escola Augusto Montenegro

“Crescimento”;
“Atender os direitos dos alunos”;
“Mostrar que a gente pode”;
“Batalhar pela escola”;
“Ajudar as pessoas a crescerem culturalmente”;
“Orgulho de ser Montenegro”. 

Com estas e outras frases de motivação, inspiração e dedicação, alunos da Escola Estadual Augusto Montenegro iniciam uma nova etapa na escola e na vida. Um jornal impresso, um blog de informação com áudios, vídeos e imagens será o que eles viverão a partir de então.

Surgido por meio de um projeto da própria Escola e com verbas do projeto Mais Educação, do Ministério da Educação, o jornal será produzido pelos próprios alunos interessados na comunicação e melhoria da escola, com auxílio de dois monitores estudantes de comunicação, coordenado pelas professoras France dos Anjos, de matemática, e Francilene de Jesus, de educação física, e contará com a colaboração de professores das diversas disciplinas que integram a escola.

A intenção do projeto, além da divulgação da própria escola, é também exercitar a leitura e escrita, e aprimorar os conhecimentos tanto de quem escreve, quanto de quem lê.

Atualmente, o grupo do jornal conta com a participação de nove alunos e uma ex-aluna, onde todos participam da apuração das notícias, agendamento de pautas, fotografias, captação de áudios e vídeos, e outras atividades necessárias. O grupo é aberto para alunos e ex alunos da escola que tiverem interesse em participar do projeto que exige dedicação, foco e garante muita diversão e orgulho de ter um trabalho como este concluído.

Texto: Valéria Lima - monitora do projeto